Março Lilás: câncer de colo de útero e gravidez

22 de março de 2023

Durante todo o mês de março, a saúde feminina e a prevenção do câncer de colo do útero estão em pauta com a campanha “Março Lilás”, que traz alertas e informações para conscientização sobre a importância da prevenção do câncer de colo de útero.

Quarto maior causador de morte de mulheres por câncer no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de colo de útero ou câncer cervical, é representado por um tumor que se desenvolve a partir de alterações na parte mais inferior do útero. Essas lesões podem ser totalmente curáveis, mas é preciso que o tratamento seja feito em tempo hábil. Por isso, é importante a realização de consultas periódicas ao médico ginecologista.

Na gravidez

Em mulheres grávidas, o câncer do colo do útero é o câncer ginecológico mais comum. Como a gravidez pode simular ou até mesmo mascarar o diagnóstico da doença, é muito importante manter o acompanhamento ginecológico e a realização de exames pré-natal.

Sintomas

Os sintomas do câncer do colo de útero dependem do estágio clínico e do tamanho do tumor. Nos estágios iniciais, as mulheres geralmente são assintomáticas, não apresentando qualquer queixa. Já os estágios mais avançados da doença apresentam sangramento vaginal anormal, corrimento, disfunção urinária, alterações do hábito intestinal e dor pélvica.

Prevenção

O vírus HPV é o principal causador do câncer de colo de útero, por isso é fundamental se proteger contra as DSTs fazendo uso de preservativo nas relações sexuais e mantendo as consultas de rotina ao ginecologista que recomendará a realização de exames de diagnóstico como o papanicolau, que ajuda a detectar a infecção causada pelo HPV e possíveis alterações no colo do útero. Outro ponto importantíssimo é a atenção com a vacina contra o HPV. Ela é indicada e deve ser tomada como forma de prevenção contra a doença. 

Tratamento

Entre os tratamentos do câncer de colo de útero estão a cirurgia e a radioterapia. Para a definição do que será feito, é necessária a avaliação médica de fatores que incluem o estágio da doença, o tamanho do tumor e fatores pessoais como idade e desejo de preservação da fertilidade. O tratamento correto traz grandes chances de cura e permite que a mulher viva sua vida normalmente.